Posso estar enganado, mas teve uma questão que me chamou a atenção neste torneio, foi a alegria. Independente da qualidade da prova o que se viu foi sim boa vontade, uma boa vontade com tudo e com todos, inclusive com os defeitos que o circuito ofereceu. O dia ajudou, os participantes ajudaram, a comida ajudou, os visitantes ajudaram, enfim foi como se houvesse uma conspiração para o bem .
Atrevo-me a afirmar estas coisas pois acompanhei de fora a expressão de alegria de um dia de tiro com arco em um torneio Bow Hunter. Na prova participaram arqueiros e arqueiras de 13 a 80 anos, no entanto todos pareciam ter 14, tal a desenvoltura com que se deslocavam de uma estação de tiro para outra. Por pura obrigação relato agora os números, que na minha opinião não expressam o verdadeiro resultado do dia, pois tenho certeza que ninguém perdeu, nem flechas, nem tempo, nem nada.
Escrevo ainda para enaltecer a família, os casais que se conheceram nas competições, os que competem juntos, os que competem, os que continuam se conhecendo atirando juntos, os que trazem os filhos, os que trazem os pais, os que trazem a vontade e a saudade. Rapaz, atirar é muito bom.
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